Neste derbi municipal em que as equipas se encontravam separadas por 6 pontos, levou a melhor a equipa do Travassô que assim encurtou distancias e saiu da linha de água... Jogo disputado de forma intensa embora não muito bem jogado, onde quase sempre se sobrepuseram as defesas aos ataques... Depois de uma fase de estudo mutuo em que o Barrô optava por defender na sua linha do meio campo, o Travassô vai pegando no jogo e assumindo o seu controlo conseguindo aos poucos encostar o adversario nas suas linhas mais recuadas e assim com alguma naturalidade surge o 1º golo de Irineu, num bom remate de fora da area depois de uma saida de 4:0 muito bem feita onde os defensores não saíram ao portador da bola... Aberto o marcador esperava-se a natural reacção do adversario que não alterou a sua forma de jogar continuando a defender no seu meio campo, com tudo isto Irineu, em boa iniciativa individual consegue mais um golo de belo efeito...Com 2-0, no marcador aparece a melhor fase desta partida com o Barrô a querer o dominio do jogo e de certa forma a conseguir colocando-se agora o Travassô numa posição mais expectante face ao adversario, num lance aparentemente controlado junto a linha lateral Daniel jogador do Barrô recupera a bola e disfere bom remate sem hipoteses para Diogo... Colocado o resultado em 2-1, este não sofre alterações até ao intervalo, de referir que os arbitros optaram por um critério largo ao longo de toda a partida originando algumas "picardias" que digamos nunca ultrapassaram os limites do razoavel....Na etapa complementar, o jogo começa de forma muito lenta e previsivel mesmo algo incaracteristico, mas aos poucos e depois de decorridos cerca de 5 minutos os jogadores começam a libertar-se e as oportunidades começam a surgir... Seria novamente o Travassô a marcar por Irineu, completando assim um hat-trick, numa boa recuperação de Né Né e após uma boa assistência do capitão Paulo Pires... Com 3-1 no marcador parecia que o jogo estava controlado, mas o Barrô não se rendeu e Daniel em remate de longe consegue reduzir novamente para a margem mínima... O jogo fica relançado e durante alguns minutos fica numa situação de ataque contra-ataque, onde surgem oportunidades em ambas as balizas, sendo claramente 2 delas as mais flagrantes desperdiçadas da nossa parte. 1º numa transição em 3x1 em que Ventura endossa de forma defeituosa a bola a João Costa e depois num penalti desperdiçado por Quintas a cerca de 4 minutos do final... Com todos estes ingredientes, até final assistiu-se com alguma expectativa ao desenrolar dos acontecimentos, acontecendo a 20 segundos do final 2 expulsões uma para cada lado, sendo que o resultado não se alterou...
Em suma, vitoria certa da equipa que melhor abordou o jogo e que beneficiou da "crise" de confiança do adversario, que nos ultimos tempos tem perdido muitos pontos...
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